Jaque começa sua caminhada no Rio de Janeiro

31/07/2010 21:13

*Matéria publica no Jornal O Dia do Rio de Janeiro, no ano de 2005.

 

Uma bela volta por cima. Após duas cirurgias no joelho, Jaqueline treina no Rexona sonhando com nova chance na Seleção.

Ana Carla Gomes


O cenário para a volta à Seleção parece ser o sonhado por Jaqueline. Contratada pelo Rexona-Ades para a temporada 2004/2005, a jovem atacante curte a mudança do frio de São Paulo para o calor do Rio e aproveita a chance de ser treinada pelo técnico campeão olímpico Bernardinho.

O objetivo imediato é conquistar títulos para o Rexona, como o da Salonpas Cup, a partir de sábado, na capital paulista. Mas a meta principal dessa pernambucana de 20 anos, que já viveu o drama de passar por duas cirurgias no joelho, é conquistar um lugar na Seleção feminina de vôlei.

"Fiquei muito feliz em saber que o Rexona confiou em mim nessa fase de readaptação e estou otimista em jogar como antes. Consegui passar por tudo, enfrentando duas operações, e quero ajudar a Seleção, ao lado das novas jogadoras que estão aparecendo", diz Jaqueline.

Desde 2001, quando voltou da República Dominicana com o título de melhor jogadora do Mundial juvenil, Jaqueline viveu bons e maus momentos no vôlei. Em pouco tempo, foi convocada para a Seleção adulta, apontada como revelação. Mas o drama começou em setembro de 2002, com a primeira cirurgia no joelho esquerdo. Seis meses depois, ela voltou aos treinos, no Finasa/Osasco, mas sofreu nova lesão e teve de passar por outra operação no mesmo local, em março de 2003. "Pensei que tudo poderia ter acabado", recorda Jaqueline, que voltou a jogar em março, participando das finais da Superliga, pelo Osasco, bicampeão brasileiro.

Foi aí que veio a proposta do Rexona e Jaqueline aceitou mudar de clube pela primeira vez na carreira, para ser treinada por Bernardinho. "Todos querem trabalhar com ele. Sei que tenho uma chance única e vou aprender muito", diz. A adaptação ao Rio não poderia ser melhor.

Morando em Copacabana com a companheira de equipe Kátia, Jaqueline curte o calor carioca e a proximidade da praia. "Sou de Recife, uma terra quente como o Rio, e a recepção tem sido ótima", elogia ela, tentando driblar a distância do namorado, o ponta Murilo, do Suzano, irmão do campeão olímpico Gustavo. "Nos fins de semana, ele vem para cá ou eu vou para São Paulo. Torço para que ele se firme na Seleção, aproveitando que alguns jogadores saíram".
 

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