O poeta, a musa e o voleibol

10/01/2011 10:19

Poeta, apaixonado por vôlei, torcedor do Unilever e admirador da Jaqueline Carvalho, assim é Augusto Barros Mendes, o nosso poeta do voleibol. Natural do Espírito Santo, esse jovem poeta descobriu o interesse pela escrita aos 14 anos. No início da sua carreira transitou entre a prosa e  narrativa para só depois começar a escrever as poesias. A sua breve carreira poética já lhe rendeu dois importantes prêmios de poesia. Já com o vôlei principio dessa paixão se deu em 2006, durante o Mundial daquele ano, Augusto conheceu uma nova paixão; o vôlei e como ele a admiração pela ponta Jaqueline Carvalho. Na entrevista abaixo Augusto fala um pouco de sua trajetória junto ao vôlei; a junção de suas três paixões – poesia, vôlei e Jaque – seus gostos e percepções. E claro que ele nos mostra a poesia que fez para a Jaque.

 

Acesse aqui e mais sobre o trabalho de Augosto Barros

 

1) Como você conheceu a jogadora Jaqueline Carvalho? E o que te levou a gostar dela?

Vi Jaqueline jogando pela primeira vez em 2006, no Mundial. Vi uma chamada (comercial) para um jogo na Globo e resolvi assistir. Gostei muito da forma como jogava e, principalmente, da sua atuação no passe. Na época não entendia ainda muito bem de vôlei, mas tinha noção de que – pelo menos em minha opinião – o passe era o fundamento mais difícil de ser realizado. Sendo assim, o que me levou a gostar dela foi, sobretudo, a sua “jogabilidade’’, além de simpatia e beleza.

 2) Já acompanhava vôlei antes de ser admirador da Jaque? 

 Não acompanhava o vôlei antes da Jaqueline. Na verdade, acompanhei um pouco a atuação da seleção feminina em Atenas (2004). Principalmente com toda a repercussão nos jornais esportivos daquela dramática semifinal contra a Rússia. Porém, na época não gostava, de fato, do vôlei. Passei a gostar em 2006, apenas.

3) E hoje, fora a Jaque, tem outra jogadora que você goste?

Eu gosto muito da Fabiana, Camila Brait, Carrillo e Gamova. Fabiana é uma excepcional meio-de-rede, assim como Carrillo (de Cuba). Acredito que a Brait é o futuro da posição de líbero na seleção e substituirá Fabí à altura. Agora a Gamova... Bom, embora ela tenha sido o carma do Brasil nos mundiais de 2006 e 2010, temos que dar o braço a torcer que ela joga demais!

4) Acompanha vôlei com que frequência?

Acompanho o vôlei com uma enorme freqüência. Mais o feminino do que o masculino. Vejo sempre que posso os jogos transmitidos no Sportv e vou sempre ao Tijuca Tênis Clube e também agora ao Maracanãzinho (Rio de Janeiro) com meus amigos e amigas assistir aos jogos do Unilever. Quando não posso ir ao ginásio ou assistir na televisão, no dia seguinte procuro saber os placares da rodada.

5) Você torce para qual time da Superliga? É Unilever?

(risos) Sou sim, sou por osmose...assisto os jogos de lá (risos), então acabo sendo. Gosto muito do Unilever, torço bastante. E quando é Unilever x Sollys/Osasco lógico que  torço para Unilever, para o Osasco perder mas com a Jaqueline jogando bem (risos).

6) Para você em qual campeonato a Jaqueline teve a sua melhor atuação? Quais motivos te levaram a escolher esse campeonato?  

Sem dúvidas na Superliga 2009/2010 jogando pelo Sollys/Osasco. Jaqueline entrou no time com a responsabilidade de substituir a estrela do time MVP de Pequim e fez bonito! Lembro que nos últimos jogos da Superliga defendeu muito bem. Fez um campeonato excepcional, seu time foi campeão e ela recebeu o prêmio de melhor jogadora da final.

7) Você acha que poesia e vôlei tem a ver? Como esses dois podem formar um belo par?

 

Acredito que sim. Na verdade, acredito que qualquer coisa possa virar poesia, basta termos um olhar poético sobre as coisas. O vôlei, por exemplo, possui elementos que podem ser analisados de forma poética. Os movimentos, o próprio ato de competir, o espírito de equipe, a importância de todos dentro de quadra e de como os fundamentos se relacionam de forma que o sucesso de um depende do outro, são exemplos de elementos que podem ser analisados de forma bastante poética.

8) Você fez uma poesia para a Jaqueline. O que te levou a fazer essa poesia para ela? E quando foi que escreveu?

Eu sempre tive vontade de escrever uma poesia para ela. Aproveitei que tinha uma promoção no ano passado (2010) que pedia para fazer algo que demonstrasse a admiração pela Jaqueline e o prêmio era a camisa que ela usou em Pequim. Então aproveitei e escrevi a poesia que depois até virou música. Soube que cheguei até a final, mas acabou que, infelizmente, não ganhei.

 

9) Como foi feita a poesia? Que elementos, basicamente, você se baseou para escrever a poesia? 

Eu me baseei muito na história dela (onde nasceu, onde começou a jogar...) e de como ela joga, nos seus fundamentos. A poesia foi feita em um estilo bem leve,com linguagem simples... No estilo que eu escrevo, mesmo.

10) A Jaque já teve acesso a essa poesia? O que ela disse?

Teve acesso sim. Como disse, escrevi e mandei para o concurso onde ela que escolhia o vencedor. De qualquer forma, eu também conversei com ela por twitter e mandei a poesia para o e-mail dela. Mas não tive uma resposta dela, de fato, se havia gostado. Espero que sim (risos).

11) Já teve  aoportunidade de conhecer a Jaque pessoalmente? Pensa em conhecê-la? Como você imagina esse encontro?

Oportunidade até que tive. Já a vi jogando pelo Sollys no Maracanãzinho, mas acabei não conhecendo. Da próxima vez vou conhecê-la e, quem sabe, entregar meu livro – que sai esse ano – para ela, de presente (risos). Imagino um encontro legal, ela é bastante simpática e receptiva com os fãs!

12) Já pensou ou teve (tem) vontade de escrever mais sobre o vôlei de maneira poética?

Já pensei e tenho vontade sim. Adoro o vôlei e, como já disse, enxergo muitos elementos poéticos nele. Quem sabe passo a escrever mais sobre isso, não é mesmo? (risos). 

  

Essa é Jaqueline

Composição: Augusto Barros

Quando era mais nova ela sonhava
Sabia que na quadra estava o seu futuro
Em Recife, Pernambuco
Ela começou a jogar
E antes de ir para a seleção teve que superar

E aí, meu irmão
Não teve jeito não
Ela virou titular

Atacando na diagonal
Tirando do bloqueio...Sensacional
E cravando na paralela
Quem é ela? Quem é ela que define...
Ela é a Jaqueline
Passando na mão da Fofão
Defendando o ataque da Picininni
Essa é a Jaqueline

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Tópico: O poeta, a musa e o voleibol

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Muito Bom

Caraca, Augusto...Cada vez que acompanho sua carreira mais impressionado eu fico...Muuuuuuuito bom! Cada um tem o que merece MESMO! Parabéns. =D

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lindo

Amei a poesia... Augusto é muito talentoso, além de uma pessoa maravilhosa!
Um beijo da amiga que te ama!

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O poeta, a musa e o voleibol

Mas que excelente mistura de técnicas, pessoal: Jaqueline, com todo o seu talento e sua beleza estonteante e Augusto Barros, o poeta que enche nossos corações com sopros de vida! Parabéns a todos, tanto a poesia quanto a matéria ficaram sensacionais!

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Muito Bom

Legal a matéria, a poesia tb ficou bem legal, gosto muito do trabalho do Augusto, venho acompanhando tem um tempo já e é sempre bom quando sai uma poesia nova no www.poesiasdoaugusto.blogspot.com !
Vale a pena conferir, galera!

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O poeta

Acomapanho o trabalho dele... ele é otimo!!! vale apena ler seu blog

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