Por Mariana Lajolo
Da Folhapress
Em São Paulo
Elas despontaram e se firmaram juntas. Encantaram a todos com beleza e talento. Tiveram a carreira interrompida da mesma forma. E estavam lado a lado na hora da redenção.
O pentacampeonato do Grand Prix teve significado especial para duas brasileiras.
Paula Pequeno, 23, chegou hoje ao auge de sua breve carreira.
Aos prantos, recebeu o troféu de melhor atacante do GP e coroou sua recuperação.
Volta por cima
14/09/2010 15:59
Publicado em, 19/07/2005
Após lesões, Paula Pequeno e Jaqueline se destacam
"Foi uma surpresa, quase morri do coração. Sem demagogia, só queria ser campeã."
A ponta, que surgiu no Mundial juvenil de 2001, se firmara nos últimos anos como uma das melhores atacantes do país. Mas não foi a Atenas. Uma lesão no joelho a tirou da quadra às vésperas dos Jogos.
Como ela, Jaqueline, 21, também não esteve na Olimpíada. A oposto, que foi a melhor atacante do GP durante quase toda a primeira fase, encarava a segunda recuperação.
Melhor atacante do Mundial juvenil-2001, ela chegou ao time adulto com apenas 17 anos. E, logo no ano ano seguinte, teve a primeira grande decepção: um problema na mão a tirou do Mundial de 2002.
No fim do mesmo ano, a atacante rompeu os ligamentos do joelho e, quando voltava à velha forma, sofreu nova lesão no mesmo local, em 2003.
"Não esperava estar assim agora. Eu precisei reaprender a andar, como uma criança. Só peguei confiança mesmo nas finais da Superliga [foi vice pelo Rio]. Passei pela pior fase da minha vida. Tudo isso tem sido um presente", afirmou ela, que na seleção só lamenta a distância do noivo, Murilo, da nova geração masculina.
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